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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Sofisticação tecnológica do Scania R 440 assegura condução simples e amigável


Este é o sonho de todo caminhoneiro. Um caminhão imponente, sofisticado, com alta tecnologia embarcada mas de funcionamento simples. O Scania R 440 LA 6×4 atende a todos estes requisitos. É um caminhão fácil de dirigir.
O motorista acostumado com o já tradicional conforto dos caminhões da marca vai se surpreender com a versão 2012 que, como todos os outros, traz motorização Euro 5. O Motor, aliás, inteiramente novo e lançado mundialmente pela Scania aqui mesmo no Brasil na Fenatran do ano passado.
Dois fatores facilitam sobremaneira a vida do motorista: o primeiro é o motor de 13 litros DC 13 que desenvolve 440 cv de potência e encara com tranquilidade subidas e, inversamente, descidas, com bastante eficiência. O outro fator, é a caixa de câmbio automatizada que bota o caminhão em movimento, opera em velocidade de cruzeiro e faz as retomadas com precisão sem qualquer tranco e com o motor funcionando na rotação econômica, faixa verde, entre 1.200 e 1.300 RPM.
Aliada à facilidade de dirigir está o conforto da condução. O sistema de isolação termo-acústica da cabina garante o sagrado silêncio e temperatura amena durante a operação. Calor só se o clima estiver quente e você deixar o vidro fechado sem ligar o ar condicionado. O banco, também com suspensão extra individual, tem uma dúzia de possíveis ajustes de modo a tornar a condução uma operação prazerosa.
Com o R 440 o negócio é se preocupar com o simples: acelerar e brecar. Mas até mesmo brecar pode ser supérfluo. Salvo, naturalmente, emergências de frenagens. Você pode fazer a tocada controlando a velocidade com o piloto automático e diminuindo até quase parar na alavanca do Retarder que tem três velocidades contrárias. Em situação normal o motorista pode percorrer grandes distâncias, inclusive descer serras, sem tocar o pé no freio.
Aliando Retarder ao freio motor, esquece pedal de freio. E, assim, vida longa ao tambor que, menos solicitado, fica frio e intacto, até mesmo na hora de enfrentar longos trechos em declive. Em nossa avaliação, só fizemos uso do freio para testar seu nível de eficiência simulando-se uma parada de emergência. E o R 440 para com muito mais força que acelera. A 50 km/h estacamos o caminhão e carreta em exatos doze segundos. Seria possível fazer em menor tempo, mas isso só mesmo diante de uma emergência verdadeira.Outro movimento que testamos algumas vezes foi a retomada de velocidade. Primeiro fizemos algumas simulações, com o mecanismo automatizado acionado, afundando o pé no acelerador e fazendo o giro subir abruptamente. Nesta situação o caminhão responde com eficiência aumentando a velocidade de maneira mais lenta, levando cerca de 22 segundos para, efetiva e automaticamente, se posicionar em uma marcha mais pesada e, com isso, desenvolver velocidade compatível para uma ultrapassagem segura.
Há a possibilidade, mais prática, mais usual e mais econômica, de se executar esta ação posicionando o câmbio no modo manual. Assim, fazendo-se as reduzidas, e acelerando, o giro sobe de maneira mais equilibrada e rápida. É o jeito recomendável neste tipo de situação (que é muito comum nas estradas nacionais, principalmente por conta do excessivo número de caminhões velhos e, naturalmente, bem mais lentos).
Por estas razões que é difícil errar com este caminhão. A segunda geração do câmbio Optcruiser GRS 900, de 14 velocidades, também lançada neste ano, é um acerto da Scania em um sistema que já funcionava de maneira tão confiável quanto um relógio suíço. As engrenagens bem ajustadas e sincronizadas não fazem ruído, muito menos solavancos.
O motor diesel de seis cilindros em linha conta com injeção direta de combustível e faz uso, como seus concorrentes, do sistema de tratamento de gases SCR (aquele que é necessário a utilização do Arla 32). Equipado com o sistema de injeção PDE com unidades injetoras, cabeçotes individuais, quatro válvulas por cilindro, turbo compressor e intercooler, o DC 13 440 cv oferece ao caminhão um CMT de 66 toneladas com PBTC de 56 toneladas.
A suspensão dianteira do R 440 com molas parabólicas e a traseira a ar, com duas bolsas pneumáticas, assegura um rodar macio aliando sensação de conforto com grande estabilidade, especialmente nas curvas mais agudas. Associado à suspensão há o sistema LC, que também traz mimos ao motorista: permite regular a altura da carreta com a do cavalo-mecânico facilitando o engate.
Vídeo:

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