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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Marcopolo conquista o Prêmio Exportação RS 2012


A Marcopolo conquistou o Prêmio Exportação RS, concedido anualmente pela ADVB/RS (Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil), na categoria Trajetória Exportadora Master. A empresa será agraciada pelo fornecimento para o mercado externo com destaque para a exportação de ônibus para países da América do Sul, como Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai, entre outros. O prêmio será entregue no dia 25 de junho, em cerimônia a ser realizada no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre.
O Prêmio Exportação RS, em sua 40º edição, destaca e reconhece as empresas que tiveram melhor desempenho no mercado internacional, com o objetivo de estimular as estratégias em busca do crescimento econômico nacional. Na categoria Trajetória Exportadora Master foi avaliado o desempenho das maiores empresas exportadoras do Rio Grande do Sul.
“A premiação reconhece o desempenho da Marcopolo em 2011, resultado do contínuo investimento para elevar a nossa competitividade internacional. Apesar da relação cambial desfavorável, procuramos atender os mercados conquistados ao longo dos anos e manter expressivo fornecimento para o exterior”, afirma Rodrigo Pikussa, diretor de exportação da Marcopolo.

Volare investe para ser marca internacional


Com a capacidade de produção tomada e sem espaço físico para aumentar a planta fabril, localizada na unidade Planalto da Marcopolo, em Caxias do Sul, a diretoria da Volare decidiu, em conjunto com a direção da controladora, pela construção de nova fábrica para os miniônibus. Dentre as dezenas de alternativas avaliadas ao longo de 18 meses, a escolha por São Mateus (ES), teve como fator decisório a possibilidade de a empresa combinar aumento de produção com a estratégia de fortalecer a internacionalização da marca.
Mesmo reconhecendo que a empresa terá benefícios públicos do estado e da prefeitura, o que também chegou a ser negociado com outros municípios, o diretor Milton Susin assegura que pesou a localização estratégica de São Mateus para envio dos veículos ao exterior, pela proximidade com os portos existentes no Espírito Santo, e para o recebimento de insumos. “Como havia a necessidade de uma nova operação fabril, optamos por buscar local que também favorecesse o escoamento da produção, que será destinada, quase que na sua integralidade, para exportações.”
O investimento de R$ 35 milhões será aplicado na construção de uma fábrica nova, que deverá estar pronta para produção em julho de 2013. Terá capacidade inicial para mil unidades anuais e meta, de acordo com Susin, de 500 veículos no segundo semestre do próximo ano. “Nosso objetivo é operar a pleno desde o início das atividades”.
O diretor observa que o mercado em que a Volare atuará, países da África e da América do Sul, tem potencial para 1,5 mil unidades/ano. Reconhece, no entanto, que conquistar este espaço dependerá também, e muito, de aspectos econômicos e da capacidade de os gestores repetirem no exterior o sucesso das vendas internas. Segundo Susin, inicialmente será produzido apenas um modelo no Espírito Santo, ainda em análise pela diretoria. Veículo que também deverá, em situações pontuais, atender aos mercados do Norte e Nordeste do Brasil.
A estratégia inicial contempla a montagem do miniônibus no Espírito Santo por cerca de 300 trabalhadores. As unidades serão enviadas de Caxias do Sul em CKD, e algumas peças poderão ser fornecidas pela controlada Ciferal, que tem fábrica de modelos urbanos no Rio de Janeiro. No futuro, dependendo da velocidade do projeto, Susin admite ser possível produzir componentes por lá.
De acordo com o diretor, a mão de obra será contratada na região e treinada pela empresa. Embora a Volare venha ser a primeira montadora do Espírito Santo, a região tem relação com a indústria metalmecânica, especialmente ligada ao segmento do petróleo. A unidade terá um centro de treinamento para preparar
o pessoal segundo necessidades da empresa.
As exportações representam, atualmente, algo como 5% das vendas físicas da unidade Volare. Em números absolutos, pouco mais de 250 miniônibus, considerando a projeção de 5 mil veículos para este ano, incremento de 10% sobre 2011. Em se confirmando as expectativas para 2013, o índice subiria para perto de 15%.
Susin destaca que o primeiro semestre deste ano fecha com vendas baixas em razão da nova lei de emissões que introduziu o motor Euro 5 em veículos comerciais. A redução forçou a concessão de férias coletivas aos trabalhadores. Para o próximo período a expectativa é de retomada dos negócios, tanto que a empresa espera elevar em 30% a produção diária, passando das 15 unidades deste semestre para 20.

Brasileiros e chineses em disputa pela Busscar


Pelo menos duas companhias manifestaram, nesta semana, interesse em comprar a Busscar Ônibus, fabricante de carrocerias de Joinville (SC) prestes a entrar em recuperação judicial.
Uma delas é a chinesa Shandong Heavy Machinery Group, uma das maioresdo país asiático, que sugeriu colocar R$ 130 milhões para capital de giro e a realização de uma auditoria.
A outra proposta será apresentada por um investidor brasileiro, cujo interlocutor, em princípio, é o empresário José Boiko. Ele participou da assembleia de credores na terça-feira 22.
“Posso dizer, por enquanto, que não se trata de nenhuma das líderes de mercado. Se Marcopolo ou Caio Induscar fizessem a aquisição se formaria um monopólio”, disse Boiko. As duas empresas representaram 68% da produção brasileira em 2011, segundo a Fabus, do setor. O encontro tinha como objetivo aprovar o plano de recuperação judicial apresentado em janeiro pela Busscar à Justiça.
A venda dos ativos e da marca foi apontada como saída para os donos da Busscar e para os milhares de credores que compareceram à assembleia, que não aprovou o plano.
Uma segunda opção, a reformulação da proposta de recuperação judicial, foi apresentada por Eros Gradowski, advogado dos ex-sócios de Claudio Nielson, atual dono da Busscar.
Nos próximos dias, representantes da empresa e dos credores deverão se reunir para discussões, já que uma nova assembleia deverá ocorrer em até 60 dias. “Vamos avaliar propostas antes de nos manifestarmos”, disse Euclides Ribeiro, que defende a Busscar.
Apesar da situação delicada da companhia, o plano de recuperação sequer foi votado na assembleia da última terça-feira. E, caso não tivessem surgido alternativas, a tradicional fabricante de ônibus teria sua falência decretada.
Ativos valiosos
A venda dos ativos, tecnologia e marca foi apresentada por Boiko, que além de ser um interlocutor do brasileiro interessado, é empresário do setor de fretamento de ônibus e representou um credor, a Incomabra, na assembleia.
“Em nossa avaliação, estimamos que a Busscar pode valer R$ 700 milhões. Com essa verba, seria possível pagar a totalidade da dívida junto a trabalhadores e ao BNDES, além de 60% do valor devido a fornecedores e 40% a ex-sócios e outros credores”, disse.
Segundo uma fonte, a gaúcha Comil pode ser a candidata brasileira. Isso porque, lembra, já houve movimentação em 2008 para ‘unir’ as duas companhias. “Na época, o Santander fez tentativa de aproximação, mas não deu certo. Os portfólios são complementares”.
O Santander está entre os seis principais credores. As propostas somam-se ao interesse da Marcopolo e da Caio Induscar que manifestaram interesse de alugar os ativos em caso de falência. “Alugar a preço de banana não vai acontecer” disse o advogado Dicler Assunção.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Agrale mostra tecnologias inteligentes no simpósio SAE Brasil de Mobilidade Urbana


A Agrale apresentou em detalhes os projetos do ônibus híbrido, Hybridus, e do Agrale Marruá Elétrico, destaque da itaipu Binacional no Rio+20, no painel sobre Emissões/Propulsão durante o Simpósio SAE BRASIL de Mobilidade Urbana, ocorrido dia 13 de junho em Caxias do Sul.
De acordo com o engenheiro Pedro Soares, diretor técnico, a empresa investe no entendimento de tecnologias modernas, eficazes e, sobretudo, limpas e ecológicas. O executivo detalhou especificações do Hybridus e revelou a um público formado por engenheiros, técnicos de trânsito e órgãos governamentais, o Agrale Marruá elétrico.
“O mundo automotivo está constantemente estudando possibilidades para reduzir ainda mais a emissão de gases na atmosfera, seja dos automóveis ou dos ônibus e caminhões. Nós estamos acompanhado esses estudos e avançando com a produção de novas alternativas”, disse Soares, antes de discorrer sobre os sistemas de motorização substitutos ao diesel e que proporcionam mais desempenho e conforto e menos consumo e emissão de ruídos.
Na apresentação de Soares ficou claro que o Hybridus, desenvolvido pela Agrale em parceria com a Siemens e a Cummins, é inovador. Os propulsores elétricos que equipam o veículo seguem o conceito ELFA®, utilizam o princípio de híbrido de série e permitem ser padronizados. Com o ELFA, a energia de frenagem armazenada sempre é reutilizada nas acelerações e retomadas. O motor diesel somente é acionado na partida ou quando for solicitada uma maior aceleração.
Dependendo da capacidade de armazenamento do sistema, o ônibus também pode ser operado apenas com energia elétrica, ou seja, sem qualquer emissão de gases e de ruídos. No entanto, Soares acredita que a demanda desta modalidade de veículo ainda está aquém do ideal no Brasil. “Não é possível ter custo competitivo se não houver escala”, resumiu.
O utilitário Agrale Marruá movido com motorização 100% elétrica é um dos destaques da Itaipu Binacional na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Derivado de uma parceria entre a Itaipu Binacional, a Agrale S/A e a Stola do Brasil, o Marruá AM 50 possui duas baterias de sódio recarregáveis, com autonomia de aproximadamente 100 quilômetros.

Ônibus com combustível limpo criado pela UFRJ


O cientista Paulo Emilio de Miranda, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), disse, que o Brasil poderá ter, a partir de 2014, uma frota de ônibus movida a combustível limpo, sem emissão de gases poluentes, rodando nas capitais em 2014.
“Os veículos híbridos serão movidos a hidrogênio e baterias elétricas, emitindo apenas vapor de água”, acrescentou após o lançamento da segunda versão do protótipo, criado por ele e sua equipe durante a Rio+20. A autonomia do ônibus desenvolvido pelo Laboratório de Hidrogênio da Coppe é 500 km, suficiente para um dia de operação urbana, podendo ser recarregado no período da noite quando não estiver em operação. O veículo tem capacidade para 70 passageiros e vem sendo desenvolvido desde 2005. O projeto já recebeu investimentos de R$ 15 milhões.
Miranda disse que o uso do hidrogênio como combustível é uma tendência irreversível em todo o mundo e o Brasil domina a tecnologia com a possibilidade de ser imediatamente comercializável. “Já é um protótipo pré-comercial, não é mais um desenvolvimento laboratorial. O que falta para ele ser comercial é utilizá-lo.” Segundo o cientista, os motores a hidrogênio já estão sendo usados em outros países, principalmente na Europa e no Japão. “Em 2006, a Europa fez um grande experimento de uso público de ônibus a hidrogênio, com 30 veículos em 10 cidades, durante dois anos. E há um mês eles lançaram um novo ônibus a hidrogênio”.

BRT reduz tempo de viagem na região Oeste do Rio de Janeiro


Um grupo de jornalistas estrangeiros e brasileiros conheceu nesta segunda-feira (18) parte do sistema de operação do BRT (Bus Rapid Transit) Transoeste, que começou a funcionar na região oeste da cidade do Rio de Janeiro no início de junho.
A implantação do sistema de trânsito rápido vem sendo mencionada em algumas discussões sobre transporte urbano na Conferência Rio+20 como uma forma de contribuição para a melhoria da qualidade de vida nas cidades. “Essa questão do BRT do Rio é emblemática para o Brasil. É o início de uma nova geração de BRTs”, disse o diretor-presidente da Embarq Brasil, Luiz Antonio Lindau, doutor em transporte e especialista em mobilidade urbana.
Segundo ele, além de dar maior agilidade às viagens, o BRT traz mais segurança para os pedestres, com a operação de estações fechadas. A viagem guiada da imprensa no Transoeste foi em um trecho curto. Saiu da estação Alvorada, na Barra da Tijuca, e seguiu em direção ao Recreio. Mas, ao entrar nas modernas estações, já fica clara uma primeira diferença em relação aos pontos de ônibus do sistema convencional.
Uma característica básica do BRT, o embarque em nível, oferece mais conforto e segurança aos passageiros, que não precisam subir e descer degraus na hora de entrar no veículo. E é fundamental para proporcionar significativa redução de tempo no embarque e no desembarque. O pagamento antecipado da passagem também contribui para a rapidez no deslocamento.
Tudo isso aliado a uma faixa exclusiva, sem concorrência com o trânsito convencional, e a operação de equipamentos tecnológicos em sintonia com a central contribuem para a maior qualidade do transporte. De acordo com o gerente-geral da unidade de negócios do BRT do Rio de Janeiro, Alexandre Castro, o BRT Transoeste e outras medidas importantes, como a abertura de um túnel, reduzirá o tempo de viagem entre a estação Alvorada, na Barra, até a de Santa Cruz, que ainda não está em funcionamento, de duas horas e meia para pouco mais de uma hora. São cerca de 40 quilômetros.
“A previsão é que teremos no BRT Transoeste 91 ônibus articulados. Em 2016, quando estiver integrado com o metrô, chegará a transportar 220 mil pessoas por dia. Vamos transportar 110 mil passageiros/dia [quando o corredor estiver totalmente implementado]. É uma implantação progressiva. Estamos tendo todo o cuidado na regulagem dos equipamentos para que não ocorra interrupção durante o atendimento aos usuários”, explica Castro. Por enquanto, estão em funcionamento 17 estações. O eixo completo, entre a estação Alvorada e Santa Cruz, terá 31.
O Rio de Janeiro deverá implantar quatro sistemas de BRT. No ano que vem, o Transcarioca; em 2014, o Transolímpica, e até 2016, o Transbrasil. “Hoje, 18% da população anda em transporte de massa. A implantação do BRT vai trazer um salto para 63%. Nosso objetivo é conseguir atrair a população para o sistema”, afirma. Cada ônibus articulado tem capacidade para 140 passageiros. Por enquanto, o BRT Transcarioca utiliza o óleo diesel B5, com 5% de biodiesel. A previsão é que até 2016 os veículos estejam rodando com o B20.

Gotemburgo na Suécia recebeu 25 ônibus híbridos Volvo


Em 11 de junho a Volvo Buses entregou 25 novos ônibus híbridos para Gotemburgo, na Suécia. Isto marca um passo importante da cidade para mudar sua matriz energética no sistema de transporte, com veículos mais silenciosos e menos poluentes.
“É particularmente gratificante que a nossa cidade natal, Gotemburgo, está escolhendo investir na melhor alternativa ambiental disponível no mercado”, disse Per Carlsson, Presidente da Volvo Buses, durante a entrega dos ônibus híbridos em Gotemburgo.
Menor impacto ambiental local e globalmente
O consumo de combustível destes ônibus híbridos é cerca de 37% inferior à dos ônibus a diesel comuns, além de reduzirem as emissões de dióxido de carbono na mesma quantidade. Em Gotemburgo, uma outra decisão foi tomada, a de uso de biodiesel nos ônibus híbridos da cidade, o que reduz ainda mais os níveis de emissões. As emissões de partículas e óxidos de nitrogênio são a metade das de um ônibus diesel convencional.
725 ônibus híbridos em mais de 18 países
A Volvo Buses iniciou a produção comercial de ônibus híbridos há dois anos, e a demanda tem aumentado continuamente. Até o momento 725 ônibus híbridos foram vendidos em mais de 18 países. Para os 260 ônibus que já estão em operação regular, a quilometragem total é equivalente a 200 vezes a volta do planeta. Na região nórdica, o número de híbridos em operação agora totaliza 100, incluindo os 25 recentemente entregues a Gotemburgo.
“Nossos ônibus híbridos são um sucesso de vendas enorme. A experiência de nossos clientes, até agora, com o consumo de combustível, confiabilidade, impacto ambiental reduzido e satisfação de passageiros excedem até mesmo nossas próprias expectativas. Estou convencido de que o povo de Gotemburgo também vai apreciar os seus novos ônibus híbridos “, diz Per Carlsson.
Energeticamente eficientes
Os ônibus híbridos da Volvo possuem um pequeno motor diesel e um motor elétrico. A energia gerada quando os freios de ônibus são usados é aproveitada, ajudando assim a reduzir radicalmente o consumo de combustível. Nos pontos de ônibus, o motor diesel é desligado e o ônibus é impulsionado eletricamente – o que significa que o silêncio é total e as emissões do escapamento zeradas.

Excesso no tempo de direção de motoristas é um dos principais causadores de acidentes em rodovias federais


Segundo um levantamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), mais de 34, 67% dos veículos envolvidos em acidentes nas estradas federais eram de transporte de carga.
Dados divulgados pela PRF, durante o XII Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas nesta quarta-feira (13) na Câmara dos Deputados, mostram que a falta de descanso desses motoristas e a direção ininterrupta dos veículos são os principais causadores de acidentes.
De acordo com o chefe da Divisão de Multas e Penalidades da PRF, o inspetor Jerry Dias, os acidentes aumentam durante o fim de semana. A realização do percurso durante a noite é também onde ocorre a maioria dos acidentes.
“Entre 20h e 5h, eles são 100% mais letais do que os que acontecem durante o dia, devido ao cansaço, pouca iluminação, curvas mal sinalizadas. O descanso noturno é essencial”, informou o inspetor.
Durante a realização do “Comandos de Saúde”, trabalho preventivo realizado pela PRF com motoristas de cargas no qual são oferecidos diversos exames de saúde desde 2006, foram apresentados dados preocupantes.
Dos cerca de 8 mil condutores examinados, 10% apresentavam sonolência diurna; 17,4% dos que afirmavam não possuir nenhuma dificuldade com relação a visão, apresentavam problemas oftalmológicos, como a miopia; e 30% dos examinados eram consumidores de grandes quantidades de álcool.
“Se eles tem esse problema, existe a grande possibilidade de eles dirigirem sob esse efeito, podendo causar graves acidentes”, preocupa-se Jerry. Além disso, mais de 38% se encontravam com carga horária excessiva.
Parceria com o Ministério Público do Trabalho
O excesso de horas na direção de um veículo é também uma preocupação do Ministério Público do Trabalho (MPT), conforme o procurador regional do Trabalho, Paulo Douglas, cujo trabalho é uma parceria com a PRF para garantir o cumprimento da Lei 12.619/2012, que regulamenta a profissão de motorista.
Segundo o procurador, o MPT pode contribuir em três diferentes eixos. “Inicialmente, iremos realizar fiscalizações, mas com a intenção educativa, com distribuição de cartilhas e conscientização de trabalhadores e empresas. Após um tempo, com essa campanha, poderemos entrar com o segundo eixo, no aspecto repressivo, com aplicação de multas.”
Paradas de descanso
O terceiro eixo de contribuição seria ajudar com a infraestrutura das rodovias. Durante a tramitação do Projeto da Lei, foi retirado o artigo que obrigava as concessionárias a implantar paradas a cada 200 km para o descanso de 30 minutos previstos a cada quatro horas de direção.
“Podemos também exigir judicialmente a implantação de políticas públicas para que haja mais segurança para que os condutores possam realizar seus intervalos, de forma que a lei possa ser cumprida”, disse.
De acordo com o diretor executivo jurídico da Associação Nacional de Transporte de Cargas (NTC) & Logística, Marco Aurélio Ribeiro, a retirada do artigo que garantia essa obrigatoriedade das paradas de descanso se deve a interesses econômicos das concessionárias.
Para ele, caso houvesse sido aprovado, poderia haver reequilíbrio de contratos e até mesmo aumento das tarifas cobradas nos pedágios.
“Em 15.365 km de rodovias federais, existem 55 concessionárias responsáveis que só em 2011 arrecadaram R$ 12, 1 trilhões. Todo o ano, quando ocorre o reajuste, há um arredondamento do valor em cerca de três a quatro centavos que poderia muito bem ser destinado para a construção dessas paradas.”
Apesar das críticas, representantes de órgãos públicos e de entidades laboral e patronal concordam que a aprovação da lei é uma grande conquista para a sociedade brasileira.
“Não é a melhor lei do mundo. Todo resultado de uma discussão de várias entidades envolvidas possui muitas concessões que não deixam todos os lados satisfeitos, mas é uma grande conquista para o Brasil, que deve incentivar a continuação do debate”, afirmou o procurador regional do Trabalho, Paulo Douglas.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Ônibus articulados Mercedes-Benz entram em operação no BRT Transoeste do Rio de Janeiro


Os ônibus articulados Mercedes-Benz são os primeiros a entrar em operação no sistema BRT Transoeste da cidade do Rio de Janeiro, cujo trecho inicial – com extensão de aproximadamente 40 quilômetros e cerca de 30 estações interligando o Terminal Alvorada na Barra da Tijuca ao Terminal Santa Cruz – foi inaugurado hoje.
O Transoeste deverá ser concluído totalmente no segundo semestre deste ano, indo da Barra até Santa Cruz e Campo Grande. Serão 53 estações BRT, interligando sete bairros. Com 56 quilômetros, esse sistema viário vai diminuir em 50% o tempo gasto no trajeto, beneficiando cerca de 220 mil pessoas diariamente.
Segundo Gilson Mansur, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, a Empresa está orgulhosa por ser a primeira a ter os veículos de sua marca operando no Transoeste, o inédito corredor exclusivo com características BRT no Rio de Janeiro. “Isso reforça a confiança das empresas e dos gestores de transporte locais nos nossos produtos e também a liderança da Mercedes-Benz na região e no mercado brasileiro como um todo. Os ônibus articulados escolhidos, modelo O 500, são líderes absolutos de vendas no País desde seu lançamento, em 2006, com mais de 1.000 unidades vendidas e mais de 70% de participação em seu segmento”.
A Mercedes-Benz realizou a venda de 91 ônibus articulados O 500 MA para uso no sistema Transoeste. Foram 49 unidades para a Auto Viação Jabour (com carroçaria Viale BRT da Marcopolo) e 42 para o Expresso Pégaso (carroçaria Mega BRT Neobus). Os veículos vão entrar em operação, gradativamente, até o segundo semestre. Chamado de “Ligeirão”, esses novos ônibus articulados têm capacidade de transporte para até 145 passageiros.
Veículo da nova linha de ônibus da Mercedes-Benz, o O 500 MA conta com a avançada e exclusiva tecnologia BlueTec 5, que se destaca por motores mais potentes, econômicos e ecológicos, atendendo ao PROCONVE P-7.
Apoio total aos clientes para operação no BRT
Além de fornecer os chassis, a Mercedes-Benz vem apoiando totalmente os clientes a se prepararem para a operação dos avançados ônibus da família O 500 no sistema BRT. Em sua unidade de Campinas, São Paulo, a Empresa realizou uma série de apresentações para profissionais de operação e manutenção da Auto Viação Jabour e da Expresso Pégaso sobre os novos ônibus 2012 e as novas tecnologias, como o BlueTec 5.
“Focamos especificamente os impactos em termos de assistência à operação, buscando familiarizar as equipes que efetivamente trabalham com os veículos no dia a dia da frota do cliente e que atuam agora como multiplicadores em suas empresas”, afirma Ari de Carvalho, diretor de Pós-Venda da Mercedes-Benz do Brasil. “Dessa forma, asseguramos ao cliente a confiabilidade que é um atributo dos produtos e serviços da nossa marca”.
As apresentações contaram também com a presença de representantes dos concessionários do Rio de Janeiro, o que ampliou o alcance dessa iniciativa, e com a participação de especialistas da ZF e da Knorr, que contribuíram na abordagem sobre agregados, como transmissão e sistemas de freios.
Segundo Ari, na medida em que os novos ônibus O 500 forem sendo entregues aos clientes, após o encarroçamento, a equipe de Pós-Venda Ônibus irá às garagens dos frotistas, dando continuidade ao apoio na utilização e manutenção dos novos veículos.
Maioria das cidades escolheu o BRT para a Copa do Mundo
Além do sistema Transoeste, o pacote de obras viárias do Rio de Janeiro inclui mais três BRTs: Transcarioca (em obras), Transolímpica (em licitação) e Transbrasil (em projeto).
“A maioria das cidades que receberão os jogos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 optou pelo sistema BRT. Elas se apoiam em vantagens como custos de implantação até dez vezes menores e um prazo até 2/3 menor em comparação com outros modais, como trem e metrô, para transportar a mesma quantidade de passageiros”, diz Gustavo Nogueira, gerente de Marketing BRT da área de Marketing de Produto – Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Esses benefícios também são válidos para quaisquer outras cidades que queiram prestar um serviço de transporte coletivo de maior qualidade para a população”.
A Mercedes-Benz tem conhecimento e experiência mundial e local para a implantação desse tipo de sistema. A marca está presente hoje em todos os principais BRTs no mundo, como os de São Paulo e Curitiba no Brasil, Bogotá na Colômbia, Santiago do Chile, México, Turquia e África do Sul. Os sistemas desses países figuram entre os que mais transportam passageiros por ônibus urbanos no mundo.
Mercedes-Benz oferece solução completa para BRT
A gama de chassis de ônibus Mercedes-Benz atende a todas as demandas dos sistemas de transporte de passageiros. Desde veículos articulados dos corredores exclusivos até ônibus convencionais e microônibus das linhas alimentadoras e distribuidoras, que interligam os bairros, compondo o sistema integrado.
Além da mais completa linha de ônibus, a Mercedes-Benz também oferece aos clientes assessoria especializada em transporte de passageiros através de uma equipe totalmente focada em sistemas como o BRT, oferecendo apoio a clientes, órgãos gestores e consultorias de transporte.

Mais passageiros e tecnologia no transporte coletivo de Curitiba


O número de passageiros transportados pela Rede Integrada de Transporte aumentou 3,96 milhões em dois anos. Em 2009, foram transportados 680.451.615 passageiros. No ano passado, o número de passageiros transportados subiu para 684.415.698.
A rede integrada atende Curitiba e mais 13 municípios da Região Metropolitana. São 355 linhas e 1.915 ônibus, que percorrem 490 mil quilômetros por dia.
O mais novo avanço no sistema é o Ligeirão Norte, que será implantado do Santa Cândida à Praça do Japão. Para isso, as canaletas desse trecho estão sendo desalinhadas. O terminal Santa Cândida está em reformas para ampliação.
O Ligeirão Norte-Sul atenderá por dia 50 mil passageiros e fará o percurso do Terminal Santa Cândida até a Praça do Japão em até 25 minutos, reduzindo o tempo de viagem em 15 minutos em relação ao ônibus convencional. “E ainda neste ano Curitiba terá o Hibribus, com motor elétrico e a biodiesel”, diz o prefeito Luciano Ducci.
Hibribus
Curitiba terá ainda neste ano o Hibribus, fabricado pela Volvo. A unidade da Volvo na capital é a primeira a fabricar híbridos fora da Suécia e a primeira a ter os veículos operando em uma linha convencional. A Prefeitura encomendou a Volvo 60 ônibus híbridos.
A primeira linha de Curitiba a ter o hibribus será a do Interbairros 1, que circula em bairros no entorno do Centro. Na segunda etapa, os ônibus híbridos atenderão as linhas Detran-Vicente Machado, Água Verde-Abranches, Ahú-Los Angeles, Juvevê-Água Verde e Jardim Mercês-Guanabara.
O hibribus tem dois motores, um a biodiesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar e acelerar o ônibus até uma velocidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora, e também como gerador de energia durante as frenagens.
O motor a biodiesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que se acionam os freios, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias. Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou em semáforos, o motor biodiesel fica desligado.
Santa Cândida
O Terminal Santa Cândida está em reforma para ganhar mais 4 mil metros quadrados de área construída, passando a ter 12,6 mil metros quadrados. O projeto prevê a implantação de uma nova área de comércio e serviços, mais ampla e com mais conforto.
A nova área vai funcionar no subsolo onde ficarão também novos conjuntos de sanitários e espaço para carga e descarga evitando transtornos com a parada de caminhões de serviço.
O novo terminal terá também novas plataformas de embarque e desembarque, incluindo plataformas exclusivas para o Ligeirão Santa Cândida-Praça do Japão. A reforma prevê ainda novo paisagismo e nova iluminação, aumentando o conforto e segurança dos usuários.
Com a ampliação, o terminal poderá abrigar também novas linhas do transporte metropolitano integrado.

Alimentação na estrada oferece riscos à saúde dos caminhoneiros


Churrasco, polenta frita, feijoada. Os pratos que costumam fazer parte do cardápio de quem almoça ou janta na beira da estrada nem sempre são opções saudáveis para quem segue a rotina de viagens longas. Nutricionistas alertam para os riscos que a má qualidade da alimentação traz para os caminhoneiros, que podem sofrer com doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol alto e mau funcionamento do intestino.
“O ideal seria fazer refeições a cada três horas. A dieta não se baseia (apenas) nas refeições principais”, explica a nutricionista Pérola Ribaldo, especialista em gestão de qualidade e mestre em Ciências Médicas pela Universidade de Campinas (Unicamp). Além disso, não adianta comer poucas vezes ao dia, nem a cada refeição servir grandes quantidades ou mais de uma vez.
A advertência é reforçada pelo chefe do departamento médico do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários de Cargas (Sindicargas) de São Paulo, o médico Kleber Torres. “Eles só procuram (atendimento médico) quando já estão com uma doença. Não buscam a prevenção, a orientação, para fazer uma tabela nutricional”, analisa.
Alguns caminhoneiros até fazem a própria comida, mas a maioria busca restaurantes de estrada, principalmente em postos de gasolina, o que dificulta na hora de manter uma dieta balanceada. Nesses lugares, geralmente predominam os alimentos fritos, de difícil digestão. Se o caminhoneiro pega a estrada logo depois de comer, o perigo está na sonolência que isso provoca. “Ocorre o que chamamos de sequestro sanguíneo. O estômago dilata e puxa o sangue do cérebro e das extremidades para auxiliar na digestão. Por isso a sonolência”, esclarece Torres.
Mas, mesmo realizando as refeições fora de casa, é possível manter uma boa alimentação? Sim. Para Torres, as refeições devem atender às necessidades de proteína e carboidratos. Arroz e feijão é a combinação básica que lidera as indicações de médicos e nutricionistas para uma dieta saudável. “É importante também trocar carnes gordas por magras, dando preferência a carnes brancas”, aponta a nutricionista Eliane Cristóvão. Legumes e verduras podem ser ingeridos em grandes quantidades. Para os intervalos, beber sempre muita água para se hidratar, e ter sempre a mão frutas, barras de cereal e biscoitos integrais.
Embutidos como salsichão, salame, mortadela e linguiça estão na lista do que evitar. É importante ainda cuidar para não exagerar no sal. E nada de tomar muito café. Eliane recomenda, no máximo, quatro xícaras por dia. Outro cuidado é com alimentos de fácil degradação. Pratos que tenham leite e ovo como ingredientes não devem ser ingeridos, pois a eventual má conservação pode favorecer o crescimento e proliferação de micro-organismos que podem provocar doenças.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Novo Freightliner Cascadia Evolution


A Daimler Trucks North America apresentou nos Estados Unidos seu novo Freightliner Evolution, que será fabricado a partir de 2013, e é até 7% mais econômico que o modelo atual.
Equipado com um motor Detroit DD15, e com melhorias aerodinâmicas, esse caminhão foi pensado para redução dos custos de operação dos frotistas, além de ser mais amigável ecologicamente. Desenvolvido em um túnel de vento, e testado extensivamente em estradas, com quase 3 milhões de quilômetros rodados, foi construído para combinar confiabilididade, durabilidade e economia de combustível sem precedentes.
A parte frontal foi totalmente otimizada para melhorar o fluxo de ar e aerodinâmica, com novas tomadas de ar, para-choques e capô melhorados em relação ao modelo atual, além de novo para-brisa, espelhos retrovisores redesenhados, carenagem na lateral do chassi e extensores de 50 cm na traseira da cabine para desviar o fluxo de ar da carreta e diminuir o arraste aerodinâmico.
O caminhão conta com o sistema “Run Smart Predictive Cruise”, da Freightliner. Esta tecnologia inovadora avalia o perfil da estrada com mais de um quilometro de antecedência, determina a melhor velocidade do veículo, e, em seguida, ajusta a velocidade real do caminhão para máxima eficiência de combustível.
Novos motores Detroit DD15
Disponível apenas para o Cascadia Evolution, o recém-lançado motor Detroit DD15 tem um turbo-compressor assimétrico, menos complexo que os turbos de geometria variável, e tem como redutor de emissões o sistema EGR, de recirculação de gases do escapamento. Esse motor é mais leve que seu antecessor, com um filtro de combustível de dois estágios, que tem menores custos de manutenção, além da necessidade de ser trocado somente a cada 160 mil quilômetros.
Os pistões foram melhorados para diminuir o atrito com o bloco do motor, reduzindo ainda mais o consumo de combustível. Possui o pacote BlueTec, mais leve, menor e menos complexo que seu antecessor.
Com todas estas melhorias, este caminhão é totalmente compatível com as novas normas de emissões GHG14, que entrarão em vigor em 2013 nos Estados Unidos. A Freightliner é a única montadora já certificada sobre estes parâmetros. Esse trabalho é parte da iniciativa “Future Transportation Shaping”, da Daimler Trucks, para reduzir a emissão de poluentes, melhorar o uso do combustíveis, com sistemas mais limpos, eficientes, além de combustíveis alternativos.

Governo do Rio de Janeiro e MAN Latin America apresentam transporte oficial da Rio+20


Fabricante dos veículos comerciais Volkswagen e MAN, a MAN Latin America apresentou ontem, dia 5 de junho, o primeiro ônibus da frota que transportará delegações durante a Rio+20, entre 13 e 22 de junho, na cidade do Rio. Será um modelo Volksbus 17.280 com tecnologia inovadora flex GNV+Diesel, que pode rodar com até 90% de combustível alternativo e proporciona redução de 20% nas emissões de gás carbônico e 80% de material particulado. A empresa será a fornecedora oficial de transportes da conferência. Além da diretoria da MAN Latin America, participarão do evento o secretário de Transportes, Julio Lopes; e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno.
“Essa é uma tecnologia inédita no País e vamos colocá-la à disposição das delegações durante a Rio+20 não só para reduzir a pegada de carbono do evento, mas sobretudo para destacar algumas das soluções que os participantes da conferência buscam para o futuro do transporte sustentável”, explica Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America.
Ao todo, serão 17 ônibus durante o evento, usando diversas soluções de combustível, com o objetivo de diminuir o impacto ambiental nos deslocamentos das delegações internacionais entre os diversos locais de conferência. A MAN Latin America também utilizará o diesel de cana, que diminui a pegada de carbono em mais de 80%. Todos os veículos atendem ainda aos mais rigorosos padrões de emissão vigentes no País.
“O lançamento desta frota é resultado de um trabalho em conjunto que levou dois anos para ser apreçoado e apresentado. Esta é mais uma vitória para nosso Estado. Uma alternativa de combustível que atende aos requisitos para o desenvolvimento de um nível de qualidade de vida ainda maior à população fluminense. Diversas outras tecnologias estão em andamento neste sentido. Estamos certos de que, em pouco tempo, o Rio será dotado de uma frota de ônibus integralmente movida a base de combustíveis limpos – assegura o secretário de Transportes, Julio Lopes.
O desenvolvimento do ônibus flex GNV+Diesel faz parte do Programa Rio Transporte Sustentável, que busca garantir à capital fluminense e região um transporte mais eficiente e sustentável para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
“O Rio de Janeiro assume mais uma vez a vanguarda em termos de energia e sustentabilidade. A adoção de novas tecnologias na área de energia é umas das principais metas do Programa Rio Capital da Energia, em que o ônibus GNV+Diesel está inserido”, comenta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno, destacando o Programa que será lançado pelo governador Sérgio Cabral na próxima segunda-feira (11). O Programa visa mobilizar a sociedade e concentrar recursos para fazer do Estado uma referência mundial em energia sustentável.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Exposição ao sol destrói rosto de caminhoneiro


A foto é de um homem não identificado, de 69 anos, que passou 28 anos como caminhoneiro e, portanto, sendo atingido por raios solares na parte esquerda da face através da janela enquanto dirigia. A diferença entre os dois lados do rosto dele é impressionante: na segunda metade, ele parece muito mais velho, o que mostra o efeito dramático e prematuro de envelhecimento que sol pode ter sobre a pele.
Cientistas da Universidade Northwestern, em Chicago, estudaram os prejuízos ao rosto do caminhoneiro. A condição – conhecida como dermatoheliosis unilateral ou fotoenvelhecimento – é causada por raios solares UVA e resulta em espessamento e enrugamento da pele.
Responsáveis ​​pelo efeito de bronzeamento causados pela coloração de pigmentos, os raios UVA são a forma mais comum de raios de luz, e aparecem também em câmaras de bronzeamento, que produzem doses 12 vezes mais forte do que a do sol. Ao contrário dos raios UVB, mais comumente associados a câncer de pele e queimaduras solares, os raios UVA podem penetrar o vidro, como na janela do caminhoneiro, e estão presentes até mesmo em dias nublados.
Embora se acreditasse anteriormente que a luz UVA fosse relativamente mais segura em comparação à UVB – a exemplo de vários filtros solares que bloqueavam apenas os raios UVB -, a investigação recente do estudo universitário têm provado que o câncer de pele pode ser causado por ambos os tipos. Os cientistas Jennifer R.S. Gordon e Joaquin C. Brieva, da Universidade Northwestern, disseram que, devido aos danos extremos do caminhoneiro, ele precisaria de um acompanhamento regular para o câncer de pele.
A pesquisa destaca ainda o perigo das camas de bronzeamento e alerta os banhistas para o perigo da exposição solar sem proteção.

Fiat Ducato Motorhome


A Fiat Professional acertou uma nova parceria com o “‘Cà Savio”, um parque para acampamentos em Jesolo, Veneza, na Itália. Durante todo o verão europeu, o parque se chamará “Cà Savio Fiat Ducato”, que proporcionará vantagens exclusivas aos proprietários de um motorhome Fiat Ducato.
A montadora disponibilizou um Ducato para o traslado de passageiros do parque de campismo para Veneza, além de uma unidade dedicada ao check-up dos motorhome Ducato.
A iniciativa visa aumentar a participação da Fiat Professional no segmento europeu de motorhome, fortalecendo o produto no segmento de turismo e lazer. Para se ter noção do tamanho do mercado, durante o ano de 2011, foram negociadas mais de 250.000 unidades de motorhome, entre novos e usados, em toda a Europa. Atualmente, a Fiat possui cerca de 700 configurações da linha Ducato Motorhome.

John Deere terá duas fábricas em Indaiatuba


Um anúncio superou todas as novidades apresentadas na feira M&T Expo 2012. A fabricante John Deere confirmou a instalação de duas fábricas em Indaiatuba (SP) para a produção de equipamentos para construção. A cidade também será a sede da empresa na América Latina. Os investimentos se justificam pelo momento econômico do país, bem como os constantes e crescentes investimentos em infraestrutura e construção civil.
Uma das fábricas será construída em parceria com a Hitachi Construction Machinery para a fabricação de escavadeiras e demandará US$ 180 milhões em investimentos, sendo US$ 124 milhões oriundos da John Deere e US$ 69 mi provenientes da parceira. A outra unidade será de propriedade exclusiva da John Deere e produzirá retroescavadeiras e pás-carregadeiras de quatro rodas. As novas fábricas serão inauguradas no último trimestre de 2013. A importação das linhas de motoniveladoras e tratores de esteira será mantida.
“O Brasil é um dos mercados para equipamentos de construção que mais cresce no mundo. O início efetivo de nossas atividades no Brasil e das importações das máquinas enquanto as fábricas estão sendo construídas representa mais um passo decisivo na nossa estratégia de atender clientes de equipamentos de construção nos principais mercados do mundo”, afirma Samuel Allen, CEO da Deere & Company.
“Nós vemos oportunidades significativas de negócio para nossos equipamentos de construção nesta região. Acreditamos que a Deere pode usufruir de toda a estrutura e do conhecimento. O Brasil se mantém em um ambiente positivo, de grande crescimento e investimento em infraestrutura, dando-nos a confiança necessária para expandir o negócio de construção por meio desses investimentos”, justifica Michael Mack, presidente da Divisão Global de Construção e Florestal da John Deere.
Para justificar a operação fabril no Brasil, a John Deere está empenhada em expandir e fortalecer sua presença através de uma sólida rede de distribuição para vender produtos e serviços da marca, similar a já existente no segmento agrícola.
“A John Deere está presente no Brasil há mais de 30 anos, levando novas tecnologias aos agricultores brasileiros, auxiliando-os a aumentar a sua produtividade e a consolidar o papel do País como um dos principais celeiros do mundo. Para nós, é um grande orgulho ingressar neste novo segmento, levando essa mesma tecnologia de ponta para o setor de construção, contribuindo para o crescimento de uma das principais economias mundiais”, vibra Allen.

Concessionárias fiscalizam 8 vezes mais caminhões


Números do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) mostram que as estradas concedidas à iniciativa privada, com cobrança de pedágio, têm mais fiscalização do peso das cargas do que as rodovias administradas diretamente pelo Estado.
Com menor número de balanças e postos de pesagem, as concessionárias fiscalizaram oito vezes mais caminhões. Nos primeiros quatro meses deste ano, foram 4.671.543 na malha concedida, ante 541.632 nas rodovias fiscalizadas pelo DER, que têm o triplo da extensão.
O número de multas, porém, é proporcionalmente maior nas estradas não concedidas. Enquanto o DER aplica uma multa a cada 18 veículos fiscalizados, as concessionárias fazem uma autuação a cada 58 caminhões.
A diferença se explica pelo fato de as concessionárias só poderem multar quando está presente na balança o agente de fiscalização do DER. Por regulamentação federal, a autuação dos veículos com excesso de carga é função de autoridade do trânsito.