Visualizações

sábado, 28 de abril de 2012

Transportes Executivo renova frota com ônibus Comil


Há 20 anos atuando no transporte de passageiros, a empresa Transportes Executivo iniciou o ano renovando sua frota. Adquiridos da montadora Comil, de Erechim (RS), os dois ônibus modelo Campione 3.45 começaram a circular no trecho entre o Aeroporto de Navegantes e Blumenau (SC), em abril. Os carros serão usados para o transporte de passageiros de empresas aéreas, sendo um exclusivo para a empresa Azul Linhas Aéreas.
Por mês, a Transportes Executivo transporta cerca de 13 mil passageiros. Atualmente, ela é a única empresa que faz esse trajeto para as companhias aéreas. No ônibus da Azul será oferecido serviço de WiFi. “Atendemos a um público exigente. Nosso slogan já diz tudo – “Transportando Quem Decide” –, por isso, temos de estar sempre atentos às necessidades dos nossos clientes”, diz Eduardo Mayer, sócio da empresa. Hoje a Transportes Executivo conta com oito veículos, sendo um micro-ônibus. “Esses foram os dois primeiros ônibus adquiridos junto à Comil. Aprovamos o atendimento personalizado que a empresa tem na figura de seus representantes”, completa Mayer.
O modelo Campione 3.45 tem como diferencial seu amplo espaço interno, que proporciona mais conforto e segurança aos passageiros, sempre priorizando a ergonomia. Com design inteligente e um grande campo de visão, o modelo segue as últimas tendências automotivas em termos de qualidade e tecnologia. Alia a facilidade e a agilidade operacional, com um baixo custo de operação. Os ônibus têm entre os principais atributos, indicador de direção em LED, parachoques padronizados para motorização dianteira e traseira e sinaleiras traseiras modulares e intercambiáveis e sistema completo de condicionamento de ar.

Roubo de carga cresce 39% após veto a caminhões na Marginal Tietê


O registro de roubos de carga na cidade de São Paulo aumentou 39% em março de 2012 em relação a março de 2011, segundo as estatísticas criminais divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública do estado na quarta-feira (25).
Em 5 de março deste ano começou a fiscalização da restrição a caminhões na Marginal Tietê e outras vias da região. Caminhões passaram a ficar parados nas proximidades das transportadoras e na chegada das principais rodovias à capital paulista para aguardar o fim da proibição – o que é apontado pelo setor como principal motivo para o aumento dos roubos.
A Polícia Militar (PM) nega relação da restrição com o aumento do índice. Entretanto, policiais civis responsáveis por investigar os crimes apontam possíveis ligações e dizem ter participado de reunião com a PM sobre o tema.
Em março do ano passado, todos os distritos policiais e delegacias especializadas da cidade de São Paulo registraram 314 casos de roubo de carga. Em março deste ano, primeiro mês de restrição, foram 437 casos. Se considerado apenas os dados deste ano, o aumento entre fevereiro e janeiro foi menor: 9%. Já se avaliados os dados de março e fevereiro, o crescimento das ocorrências foi de 18%.
A delegacia com mais registros é a do Parque Novo Mundo – foram 32 casos no último mês. Como comparação, apenas sete roubos de carga foram registrados no distrito em março de 2011 – um aumento de 357%.
A delegacia fica nas proximidades da Rodovia Presidente Dutra, onde pouco antes das 22h (horário em que a restrição na Marginal Tietê termina) filas com mais de 50 caminhões se formam no acostamento e em ruas próximas. Os veículos de carga não podem circular na Marginal Tietê das 5h às 9h e das 17h às 22h de segunda a sexta-feira e das 10h às 14h aos sábados.
Ainda na capital paulista, seis distritos policiais concentram 150 casos, mais de um terço das ocorrências. Em março do ano passado, os mesmos distritos tiveram 62 roubos de carga. Em Guarulhos, na Grande São Paulo, por onde passa a Rodovia Presidente Dutra, o número de casos aumentou de 18 em março de 2011 para 31 em março de 2012.
Delegacias com mais casos de roubos de cargaMarço/2011Março/2012
90º – Parque Novo Mundo732
46º – Perus1731
74º – Parada de Taipas1030
12º – Pari1222
69º – Teotônio Vilela417
Os distritos do Parque Novo Mundo, Perus e Parada de Taipas ficam nas proximidades de rodovias usadas pelos caminhões e de transportadoras. Pari fica na região central, área de grande carga e descarga. E Teotônio Vilela, na Zona Leste, fica próximo a vias usadas pelos motoristas como alternativas, segundo o setor.
O maior aumento bruto no número de registros de roubos de carga também foi registrado no 90º Distrito Policial – um incremento de 25 casos na comparação entre os meses de março nos dois anos. Outras delegacias tiveram um amento proporcional maior, entretanto.
Delegacias com maior aumento proporcionalMarço/2011Março/2012
38º – Vila Nova Cachoeirinha19
1º – Sé18
16º – Vila Clementino07
40º – Limão17
55º – Parque São Rafael210
11º – Santo Amaro15
13º – Casa Verde15
13º – Casa Verde15
81º – Belém15
87º – Vila Pereira Barreto15
O delegado Edvaldo Faria, titular da delegacia, afirma que o aumento do número de casos pode estar relacionado com a restrição na Marginal Tietê. “Dá para dizer que é um reflexo. Nós tivemos um bom aumento de roubo de carga, nós pegamos aqui a Dutra, a Ayrton Senna e a Fernão Dias, tem o terminal de cargas e várias empresas de transporte. A carga está realmente concentrada aqui”, disse ele nesta quinta-feira (26).
O delegado contou ter participado na semana passada de uma reunião com a Polícia Militar a respeito do aumento do número de roubos de carga, para “criar dispositivos para inibir essa ação”. “Geralmente é mais na margem da rodovia que acontece”, afirmou o delegado. Segundo ele, o aumento do número de caminhões parados na beira da estrada pode ter chamado a atenção dos criminosos. “Tudo leva a crer que isso tenha acontecido.”
Polícia Militar
Procurada, a PM nega que o aumento do registro de ocorrências tenha ligação direta com a restrição de caminhões nas marginais. Segundo a corporação, os distritos citados “possuem uma vasta extensão territorial, justificando um índice criminal mais elevado em relação a outras regiões, de menor população e, sobretudo, menor extensão geográfica”.
Em nota, a PM acrescenta que realiza “patrulhamento ostensivo e preventivo nas regiões das marginais e rodovias adjacentes” e que a Polícia Militar Rodoviária elaborou e divulgou ao seu efetivo um procedimento operacional sobre a abordagem a veículos de carga. “O treinamento preconiza técnicas policiais que permitem a identificação de veículos suspeitos e na segurança na realização da abordagem com fulcro na preservação da vida de todos os envolvidos na ação.”
Sindicato
O presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP), Norival de Almeida Silva, diz que os dados apenas corroboram o que foi dito pelo sindicato desde o início da restrição. “Infelizmente aconteceu o que já prevíamos. Nos deram a oportunidade de ficar à mercê das fatalidades. Estamos pagando duas contas: por não poder rodar e pelo risco de sermos roubados”, afirmou.
“E o número é maior que esse. Isso são apenas os que foram registrados, muitos casos não estão sendo registrados, os pequenos roubos. Tem muitas coisas que o caminhoneiro nem vê, o cara tira uma caixa, uma peça, e o motorista nem percebe. Quando ele consegue fazer o boletim de ocorrência, tudo bem. Quando ele não vê e chega com algo a menos, ele se torna a pessoa colocada em dúvida.”
Segundo o sindicato, o maior número de casos no distrito próximo à Via Dutra também confirma que os motoristas que a utilizam são os mais afetados. “Se isso nada mudar nós vamos ter que colocar o distrito na Dutra e um batalhão da PM, para nos amparar”, diz o presidente do sindicato.
Roubos no Centro
O aumento no número de casos nos distritos da Sé e do Pari, na região central de São Paulo, são creditados pelo sindicato pelo grande movimento de carga e descarga na região. Com a restrição de horários, muitos veículos ficam parados na região esperando para poder seguir viagem, ou passaram a fazer entregas depois das 22h e antes das 5h. “Às 13h tem um milhão de pessoas passando na rua, é mais difícil de ser roubado. Já 1h da manhã não tem ninguém, é simplesmente o caminhoneiro e a empresa aberta recebendo a mercadoria, à disposição do roubo.”
Desde junho de 2008, os caminhões já enfrentavam restrições à circulação na chamada Zona Máxima Zona de Máxima Restrição de Circulação (ZMRC), entre 5h e 21h de segunda a sexta-feira e das 10h às 14h aos sábados.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Multas para quem utiliza carta-frete começam no dia 15 de maio, afirma ANTT


Após diversas prorrogações, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anunciou que vai passar a multar, a partir do dia 15 de maio, os transportadores que insistem em utilizar a carta-frete no transporte rodoviário de cargas. O mecanismo está proibido em todo o país desde o dia 23 de janeiro deste ano.
Os pagamentos devem ser feitos por meio eletrônico, como estabelece a Resolução nº 3.658, de abril de 2011. Atualmente, 12 empresas estão habilitadas para gerenciar o sistema que consiste, basicamente, em depósitos e saques em conta bancária.
De acordo com a ANTT, desde outubro do ano passado a agência tem feito fiscalização educativa em todo o território nacional, até mesmo a pedido do setor de transporte de cargas, que ainda não havia conseguido se adaptar à mudança. No entanto, a partir do próximo mês, quem infringir a norma será punido.
Para o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo “China” da Silva, a fiscalização deve ser intensa. “Foi uma grande vitória conseguir a aprovação do projeto que proíbe a carta-frete. Só assim os caminhoneiros terão uma renda formal, o que é bom para todos. Mas é preciso ficar em cima de quem desrespeita o pagamento eletrônico”, disse em entrevista à Agência CNT de Notícias.
De acordo com a resolução 3.658 da ANTT, o contratante que pagar o frete de forma diferente àquela exigida pela agência reguladora deverá ser multado em 50% do valor total de cada viagem paga de forma irregular – mínimo de R$ 550 e máximo de R$ 10,5 mil. O transportador autônomo que utilizar a carta-frete também deve ser punido: vai pagar multa de R$ 550 e pode ter seu Registro Nacional de Transportador Rodoviário de Cargas (RNTRC) cancelado.
IR e encargos sociais
A carta-frete é um papel informal, não fiscalizado pelo governo, utilizado há mais de 50 anos no Brasil. Os caminhoneiros recebem o documento como forma de pagamento e, na maioria dos casos, ele é trocado nos postos de combustíveis por dinheiro, com deságio. O novo sistema permite ao governo recolher Imposto de Renda (IR) e outros encargos sociais.
Para sanar dúvidas, transportadoras e caminhoneiros podem acessar a página da ANTT sobre o assunto ou entrar em contato com a ouvidoria da agência: 0800 61 0300.

Novo Ford EcoSport chegará às ruas em junho


Nesta segunda-feira (23), a Ford revelou a versão de produção em série do novo EcoSport, que chega às lojas brasileiras em junho. Após quase uma década em linha (desde 2003), o crossover compacto que revolucionou o mercado de utilitários esportivos no Brasil chega à segunda geração, repleto de evoluções que, desta vez, ganharão o mundo. Assim como na apresentação do protótipo em janeiro, feita ao mesmo tempo aqui e no Salão de Nova Déli (Índia), a versão final do novo Eco foi revelada simultaneamente na Bahia e no Salão de Pequim (China) – que abe à imprensa especializada nesta segunda.
Essa conexão Brasil-China é mais uma ação da Ford para reforçar a ideia de carro global, que permeou o desenvolvimento dessa segunda geração do EcoSport – capitaneada por brasileiros. A montadora norte-americana também vai produzir o crossover na China, em Chongqing, e pretende comercializar o modelo em mais de 100 mercados pelo planeta. E para essa nova geração ficar “bonita na foto”, a Ford mostrou desta vez apenas versão Titanium, que será a top de linha do modelo (em nível mundial) e traz as tecnologias inéditas.
Em relação ao modelo lançado em 2003, essa segunda geração do EcoSport deu um verdadeiro salto evolutivo. A plataforma é novinha e servirá de base a vários outros modelos compactos mundo afora. Para o utilitário esportivo compacto, a Ford diz que a rigidez torcional está 20% menor, e que o coeficiente aerodinâmico (Cx) é 11% mais eficiente. Essas melhorias, na prática, traduzem-se em maiores estabilidade dinâmica e economia de combustível – já que a resistência ao ar será baixou bem.
Sobre a mecânica, no primeiro momento, o novo Eco chegará apenas com câmbio manual para gerenciar os blocos 1.6 16V Sigma de 115 cv e o motor 2.0 16V Duratec de 148 cv – este sob o capô da versão Titanium exibida mundialmente. Depois, em setembro, chegam as versões com câmbio automático e tração integral (AWD). Essas duas podem chegar a R$ 80 mil, colocando o Ecosport entre a turma de utilitários médios, que reúne Chevrolet Captiva, Honda CR-V, Hyundai ix35 e Kia Sportage.
A Ford também confirmou as inovações tecnológicas da segunda geração do Eco. Em relação aos carros da categoria (e mesmo aos de nicho superior), o modelo promete surpreender, com oferta de: direção elétrica (bem mais econômica e confortável que a hidráulica), entrada e partida no botão sem chave (Keyless), ar-condicionado digital, sensores de acendimento automático dos faróis e limpadores dos vidros, e o sistema multimídia SYNC, com bluetooth, entradas auxiliar e USB, comando de voz e uma tela de 3,5 polegadas integrada ao painel – com iluminação azulada.
Em relação aos equipamentos e recursos de segurança, o novo EcoSport também virá bem competitivo, com airbags frontais desde a versão 1.6, podendo ter bolsas infláveis laterais. Os freios ABS com distribuidor eletrônico EBD estão confirmados, junto com controle eletrônico de estabilidade, sensore de obstáculos traseiros e até um assistente de auxílio nas saídas em rampas. Segundo a Ford, o novo EcoSport é membro de uma família de modelos compactos que terá capacidade de produção mundial de dois milhões de unidades/ano até 2015. E o utilitário compacto, com seu design arrojado, parece bem preparado para a luta.

Volare apresenta o miniônibus Campeiro e Escolarbus 4×4 na Agrishow 2012


A Volare apresenta na Agrishow 2012 os modelos Volare Campeiro, veículo desenvolvido especialmente para utilização rural, e Escolarbus 4X4, único no segmento com tração 4X4 e grande sucesso do Programa Caminho da Escola, do Governo Federal para o transporte de estudantes fora das áreas urbanas.
Para Milton Susin, diretor-executivo da Volare, a crescente utilização dos miniônibus para as mais diversas aplicações, inclusive na zona rural e no fora-de-estrada, é o principal motivo para a fabricante participar pela segunda vez da Agrishow. “Vamos expor o Volare Campeiro, primeiro miniônibus nacional desenvolvido para o transporte de trabalhadores rurais, e o Volare Escolarbus 4×4. Estes veículos demonstram, mais uma vez, a capacidade e a versatilidade da marca na concepção de projetos inovadores e de sempre lançar modelos diferenciados e específicos para as necessidades dos clientes”, explica o executivo.
Lançado em 2011, o Volare Campeiro é indicado para aplicações severas na zona rural e no fora-de-estrada, muito comum nas regiões agrícolas do País. O miniônibus possui comprimento total de 9.040 mm, distância entre-eixos de 4.800 mm e capacidade máxima de tração de 11.000 kg.
Concebido para transportar 31 passageiros + auxiliar + motorista, todos sentados com conforto e comodidade, em poltronas reclináveis, o Volare Campeiro conta com grande vão-livre (altura em relação ao solo), e maiores ângulos de entrada e saída, proporcionando facilidade para vencer os obstáculos das estradas de terra e locais de difícil acesso, além de proteção do cárter do motor e do tanque do combustível. O miniônibus oferece a possibilidade de ser equipado com toldos, mesas retráteis, geladeira/reservatório climatizado de 40 litros, que mantém a refrigeração por até 12 horas, pia para higienização e cadeiras para acomodar os trabalhadores durante as refeições e em momentos de descanso. Também oferece como opcional eixo traseiro com diferencial bloqueante e dois banheiros, masculino e feminino, com chuveiro e ducha higiênica para, por exemplo, descontaminação de trabalhadores que atuam na aplicação de fertilizantes, herbicidas e/ou produtos químico.
Primeiro miniônibus escolar com tração nas quatro rodas
Lançado em 2011 para atender à demanda do Programa Caminho da Escola para o transporte de estudantes na zona rural, a Volare Escolarbus com tração 4X4 foi desenvolvido para trafegar em locais de difícil acesso, muitas vezes sem estradas, onde um veículo com tração convencional não tem condições de ser utilizado.
O Volare Escolarbus 4X4 conta com um conjunto powertrain diferente dos modelos convencionais, que possuem tração somente nas rodas traseiras. O veículo tem eixo dianteiro tracionado e sistema de transmissão com a opção de utilização 4X2 (somente tração nas rodas traseiras), 4X4 (tração nas rodas dianteiras e traseiras) e 4X4 com reduzida.
“O sistema de tração do Volare 4×4 possui o eixo traseiro auto bloqueante e é muito robusto permitindo trafegar por locais alagados ou sem pavimentação, com segurança e tranquilidade. O veículo é ideal para operar em estradas de difícil acesso, pois possui design diferenciado e características que facilitam a sua condução, mesm sob condições severas”, observa Mateus Ritzel, gerente nacional de vendas da Volare.
O Escolarbus 4X4 tem ângulos de entrada e saída maiores, estepe no bagageiro traseiro, proteção especial para o cárter do motor e para o tanque de combustível. Possui carroceria com saia lateral mais alta, suspensão reforçada, sinalização diferenciada e espelhos que permitem total visualização em torno do veículo, o que proporciona maior facilidade e segurança em manobras e deslocamentos.
Com 6.785 mm de comprimento, o Volare Escolarbus 4X4 conta com cintos de segurança individuais, limitador de velocidade regulado para 70 km/h, porta-cadernos atrás de cada poltrona, espaço no porta-pacotes para mochilas, cronotacógrafo com GPS e bloqueador de ignição, que não permite a partida do motor com o veículo engatado. Tem capacidade para transportar 26 alunos, espaço para cadeira de rodas e dispõe de rampa para embarque e desembarque de passageiros portadores de necessidades especiais.
A Agrishow 2012, feira internacional de tecnologia agrícola em ação, será realizada entre os dias 30 de abril e 4 de maio, na cidade de Ribeirão Preto, no interior do Estado de São Paulo.

Ônibus pode ter qualidade de Metrô


Pensar o transporte organizado de uma cidade não é tarefa fácil. A população paulistana, por exemplo, viveu décadas acreditando que o metrô seria a grande solução para o trânsito da cidade. Governos foram criticados pela falta de investimentos nesse modal e pelo consequente caos em que se transformou a cidade. Ainda que tardiamente, um impulso foi dado na construção de novas linhas metroviárias. Antes reduzidas às cores azul e verde, hoje as linhas contam com as cores vermelha, amarela, lilás e laranja, entre trechos implantados e em construção. No entanto, as expectativas de melhoria foram frustradas. O trânsito paulistano não cedeu; as estações de Metrô estão lotadas e, da mesma forma, as ruas estão repletas de carros de particulares.Com a Lei da Mobilidade Urbana, que entrou em vigor em 13 de abril, temos uma nova esperança de mudança para esse cenário. A preferência ao transporte público em detrimento ao privado é o primeiro passo para caminharmos para um futuro com mais qualidade de vida para a população. Além disso, o anúncio do prefeito Gilberto Kassab sobre a implantação de oito novos corredores de ônibus cria uma nova expectativa, de que as preocupações das gestões púbicas também estão voltadas para o transporte. Os cidadãos esperam ansiosamente que esta iniciativa desafogue o trânsito da cidade, ao menos em parte. Se bem construídos, certamente trarão melhorias no deslocamento urbano, vez que o modal tem grande capacidade de transporte – 45 mil passageiros hora/sentido –, além de ser de rápida e de barata implanta ção.
Um corredor de ônibus, operado em sistema BRT (Bus Rapid Transit) é um exemplo de eficiência nesse segmento e atende aos requisitos da nova lei. É bem semelhante à operação do transporte metroviário, no que diz respeito ao conforto e eficiência, mas opera sobre o solo e com pneus no lugar de trilhos. São ônibus modernos, na versão trólebus (poluição zero) ou com motores de baixa emissão, trafegando em corredores exclusivos, que garantem prioridade no trânsito. A velocidade média dos veículos nesses corredores é dobrada – em torno de 21km/h –, se comparada aos sistemas tradicionais de ônibus (10km/h), com intervalos curtos programados entre as viagens. O pagamento e a validação de tarifas são feitos em estações fora dos ônibus. As plataformas de embarque e desembarqueestão no nível dos veículos, evitando acidentes, facilitando a acessibilidade. O BRT conta ainda com eficientes sistemas de programação e controle da operação por GPS e sistemas de comunicação com o usuário.
Esse modelo foi aplicado pela primeira vez no Brasil na cidade de curitiba, em 1974, com o “Sistema Expresso” e até hoje é referência como modal rodoviário urbano de qualidade em todo o mundo. Recebeu, inclusive, recomendação da ONU como contribuição para uma economia mais “verde”. A experiência foi exportada e replicada com grande sucesso e extrema eficiência em localidades como Bogotá e Cali, na Colômbia; Santiago, no Chile, e Johannesburgo, na África do Sul. Até agora, todos os sistemas de BRT que foram instalados pelo mundo são motivo de comemoração para as cidades, tanto no âmbito dos recursos públicos quanto nos serviços prestados à população. A Lei da Mobilidade urbana só fortalece os indícios de que estamos caminhando pela estrada certa e indica que devemos seguir em frente. Hoje, valorizar o coletivo ao invés do individual é o que se chama de progresso.
Em São Paulo, o corredor ABD opera desde 1997 nos moldes de um BRT, ligando a região do ABC à capital, com total eficiência. E tem recebido o merecido reconhecimento. Na mais recente pesquisa da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) sobre a avaliação do usuário dos transportes, o corredor ocupou o primeiro lugar em satisfação. Outra pesquisa, do instituto Toledo & Associados, com mais de três mil passageiros, comprovou essa satisfação. Mais de 80% avaliaram o corredor positivamente.
Esses resultados e as experiências positivas verificadas no exterior dão mostra de que o prefeito Kassab está no caminho certo para oferecer ao cidadão um transporte de massa eficiente. Se for bem construído e planejado, o corredor de ônibus pode atender à população com qualidade de metrô, a preço muito mais baixo e em curto prazo.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

PROMOÇÃO de aparelhos automotivos



Caminhão do futuro quer reinventar o transporte


Um caminhão com aparência absolutamente futurística, o Innotruck é resultado de um projeto chamado Diesel Reloaded, coordenado por engenheiros da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha. Segundo eles, essa “releitura” do diesel tem como objetivo demonstrar “como mudanças de paradigma nas tecnologias automotivas, energéticas e de informação podem ajudar a encaminhar tendências e necessidades da sociedade”.
A mudança de paradigma consiste em redefinir inteiramente o conceito de veículos automotores, que passariam a ser entendidos como “sistemas integrados de comunicação e informação, usando uma arquitetura modular e escalável” – entendida a capacidade de movimentação como uma forma de comunicação.
Usando aplicativos plug-and-play, e conectado a uma central de computação, a arquitetura inusitada do caminhão futurístico servirá como plataforma de testes para sistemas de comunicação veículo-veículo e veículo-infraestrutura.
A Europa pretende ter carros sem motorista nas estradas em dez anos, sendo que pelo menos mil carros inteligentes já estão em testes nas estradas do continente. A equipe do Dr. Gernot Spiegelberg está trabalhando para que os caminhões não fiquem para trás nessa tendência.
Um dos objetivos principais do Innotruck é o desenvolvimento de tecnologias que ajudem a otimizar a velocidade do tráfego e a segurança, automatizando o máximo possível, não apenas do trabalho do motorista, mas também dos guardas de trânsito e do pessoal encarregado das cargas transportadas.