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quarta-feira, 28 de março de 2012

Transportadoras procuram motoristas qualificados


As transportadoras de cargas continuam enfrentando dificuldades para contratar motoristas qualificados para preencher vagas disponíveis no mercado de trabalho. No Rio de Janeiro, por exemplo, faltam aproximadamente oito mil profissionais. É o que o afirma o presidente da Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro (Fetranscarga), Eduardo Rebuzze.
Em entrevista ao telejornal Bom Dia RJ nesta segunda-feira (26/03), da Rede Globo, Rebuzze destacou que existem situações que fazem com os jovens não se interessem mais pela profissão de motorista. Entre elas, por exemplo, o péssimo estado de conservação de algumas rodovias, o trânsito ruim nos grandes centros urbanos a falta de segurança, que facilita o roubo de cargas.
Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) confirmam essa realidade. Em 2012, até o final deste mês, foram registrados aproximadamente 670 mil transportadores enquanto o número de caminhões chegou a 1,7 milhão de unidades, ou seja, a média é de 2,5 veículos por profissional. Isso mostra que a frota no Brasil também não para de crescer: 170 mil novos caminhões são emplacados por ano.
“Temos uma carência muito grande de profissionais e precisamos preparar os jovens para essa profissão”, disse Rebuzze. Segundo o dirigente da Fetranscarga, um dos principais problemas é a falta de formação dos motoristas, que precisam trabalhar com máquinas mais modernas, além de ter noções de informática e gerenciamento de risco.
O telefone para mais informações é 0800 728 2891.

Setor de máquinas para construção crescerá, prevê Volvo


O executivo-chefe da Volvo Construction Equipment, uma unidade da fabricante de caminhões sueca Volvo, Patrick Olney, prevê que o mercado para equipamentos de construção crescerá mais de 40% nos próximos cinco anos e que o crescimento dentro da Volvo CE será ainda mais forte. Segundo ele, a companhia deverá registrar um crescimento mais forte em economias em desenvolvimento, como Brasil, China, Rússia e partes da África.
A previsão do executivo é que o lucro anual da Volvo CE aumentará de 65 bilhões de coroas suecas para 90 bilhões de coroas suecas. “Nós prevemos crescimento a longo prazo, em bases anuais, em todo o mundo. A alta é impulsionada por investimentos públicos em infraestrutura e investimentos privados na exploração crescente dos recursos naturais”, afirmou Olney, segundo o jornal.

terça-feira, 27 de março de 2012

As restrições para caminhões tem prazo de validade


Na avaliação de especialistas, a restrição da circulação de caminhões é uma medida que aliviará pontualmente e por um período curto o congestionamento do viário regional. Segundo o presidente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), Ailton Brasiliense, devido aos gargalos acumulados ao longo das últimas décadas, como falta de planejamento, a medida é o que ‘resta’. “Pelo fato de não ter nada, sobra isso. Mas é preciso avaliar que o ABC tem crescente demanda de serviços e entregas. Como ficarão os polos geradores?“, provoca.
Ailton Brasiliense diz que a iniciativa será eficaz se preceder alguma intervenção duradoura. “Toda restrição tem prazo de validade. O rodízio de veículos, implantado há 15 anos, foi importante, mas já está saturado. Todo o planejamento urbano deve ser repactuado”, sugere ao citar profundas revisões no Plano Diretor, principalmente no Uso e Ocupação do Solo.
O professor de Engenharia Civil da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Creso Franco Peixoto, mestre em Transportes, afirma que existem relações matemáticas que mostram melhoria significativa com a restrição. “Na prática, retira um caminhão e esse espaço será ocupado por alguns automóveis”, calcula.
Porém, o especialista adverte que a medida é paliativa. “A demanda reprimida, em decorrência do elevado nível de motorização e da falta de sistema público de massa, vai ter uma expectativa gerada e atendida num primeiro momento, mas depois essa expectativa provocará decepção pela permanência do problema”, comenta ao salientar a necessidade da consolidação da malha do Metrô.
Segundo o mestre em Transportes, se for atingido o índice da Cidade do México, onde são construídos 6 km de metrô por ano, em 10 anos seriam 60 km em São Paulo, fato que atrairia significativamente a migração dos automóveis. Atualmente, o índice paulista é de 2 km ano.

SPTrans lança sistema online para acompanhar os ônibus


A SPTrans disponibiliza a partir desta segunda-feira, 26/03, informações via internet que vão facilitar ainda mais a vida dos 6,2 milhões de usuários, que utilizam os 15 mil ônibus da frota da capital.
A partir de agora, quem acessa a página www.sptrans.com.br pode buscar nos links De Olho na Linha, De Olho no Ponto e De olho na Via informações úteis sobre o tempo que falta para a chegada do próximo ônibus . Assim, o passageiro vai poder monitorar, em tempo real, todo o sistema de ônibus de São Paulo, tendo acesso a várias informações: em quanto tempo o ônibus vai passar, em que posição do itinerário está o próximo ônibus dessa linha e qual o tempo médio do percurso do ônibus nos principais corredores.
De Olho na Linha: localiza os ônibus que poderão atender o usuário ao longo do trajeto da sua linha.
De Olho no Ponto: mostra em quanto tempo e quais linhas de ônibus se aproximam do ponto que o usuário está ou irá utilizar em um dos corredores de ônibus.
De Olho na Via: mostra a velocidade média e tempo de percurso do ônibus nos principais corredores da cidade.
Todas as informações poderão ser acessadas via internet, de casa ou do trabalho, e também estarão disponíveis em breve também para celulares smartphones e equipamentos móveis com acesso a internet, rodando Android e iOS da Apple.
Histórico
O Sistema Olho Vivo foi criado em 2005 com objetivo de ampliar a fiscalização dos 15 mil ônibus da frota da cidade. A partir de maio de 2008, os dados sobre velocidade e previsão de partidas começaram a ser disponibilizadas aos passageiros, que conseguiam acompanharam on-line a velocidade dos principais corredores e nos pontos com Painéis Eletrônicos, o tempo de espera para o próximo ônibus.

PACCAR lança nova geração de caminhões Kenworth e Peterbilt


A PACCAR apresentou no Mid-America Trucking Show em Louisville, Kentucky, os seus novos caminhões de alta tecnologia, com aerodinâmica líder da indústria, o Kenworth T680 e o Peterbilt Model 579. “Estes estupendos veículos são o resultado de um programa de US$ 400 milhões que ao longo de quatro anos permitiu a concepção e desenvolvimento de uma família de cabines em alumínio estampado de alta precisão, produzidas através de sofisticados processos de produção robotizada instalados para o efeito, e apoiadas pelos vastos programas de financiamento e abastecimento de peças pós-venda da PACCAR,” declarou Mark Pigott, Presidente e CEO da PACCAR.
“O significativo investimento da PACCAR nos novos Kenworth T680 e Peterbilt Model 579 reflete o plano de crescimento estratégico da companhia, possibilitado pelo excelente Cash flows operativo e ótima Demonstração de Resultados. Estes excelentes caminhões aerodinâmicos, com cabine de 2,10 metros de largura, são ambos equipados com o eficiente e econômico motor diesel PACCAR MX-13, com potências de 380 a 485cv e torques de até 2.470 Nm, proporcionando um excecional desempenho, elevada confiabilidade e baixo Custo Total de Operação,” acrescentou Pigott.
Expansão das Linhas de Produto
“Estes novos veículos da Kenworth e Peterbilt constituem uma expansão das suas linhas de produto para o segmento de mercado com cabines de 2,1 metros de largura, incluindo veículos para frotas de média distância equipados com cabine leito e veículos para curtas distâncias, sem leito,” disse Bob Christensen, vice-presidente executivo da PACCAR. “O T680 e o Model 579 complementam a nossa bem-sucedida família de veículos, que inclui os robustos Kenworth T800 e Peterbilt Model 386, no segmento de cabines de 1.90 m de largura e os líderes da indústria de longa distância Kenworth T700 e Peterbilt Model 587 no segmento dos tratores com cabine de 2,30 m.” Os novos veículos permitirão melhorar ainda mais a quota de mercado recorde de 28,1% obtida conjuntamente pela Kenworth e Peterbilt no segmento dos caminhões da Classe 8 na América do Norte em 2011.
Bill Kozek, director geral da Peterbilt e vice presidente da PACCAR acrescentou, “o novo Peterbilt Model 579 reforça o legado dos soberbos veículos Peterbilt que estabeleceram o padrão da indústria para a qualidade e valor de revenda. A nossa gama de 3 tamanhos de cabine apoia-se num conceito similar às séries de automóveis de luxo propostas pelos principais fabricantes europeus. Cada veículo Peterbilt proporciona a mais alta qualidade e um conforto de condução adequado aos diferentes requisitos operacionais dos nossos clientes. Os novos caminhões desenvolvidos pela Peterbilt proporcionam uma experiência de condução refletindo o ambiente de trabalho ergonómico e eficiente, apoiado pelos novos bancos do motorista PACCAR, pelo intuitivo equipamento eletrônico de entretenimento, informação e navegação envolvido num painel de bordo modular e complementado pelo luxuoso compartimento da cama.”
Oportunidades de crescimento conduzidas pela liderança tecnológica
“O desenvolvimento destes inovadores e econômicos veículos Kenworth e Peterbilt foi conduzida pela capacidade de liderança global da PACCAR na aplicação de tecnologias de informação, tanto de software como de hardware, que reforçam a qualidade de todos os produtos e serviços da PACCAR em benefício dos nossos clientes e concessionários,” disse Dan Sobic, vice presidente executivo da PACCAR. “A inovadora aplicação de tecnologias de informação pela PACCAR granjeou para a companhia a primeira posição em tecnologia da lista das Top 500 companhias de 2011 do revista InformationWeek.” A PACCAR fez investimentos consideráveis, com a instalação de células de produção automatizada da mais moderna tecnologia para a produção das cabines do T680 e do Model 579 nas suas linhas de montagem Kenworth e Peterbilt em Chillicothe, Ohio, e Denton, Texas.
Gary Moore, diretor geral da Kenworth e vice presidente da PACCAR, comentou “este é o mais vasto programa de concepção e produção nos 89 anos de história da Kenworth. O novo Kenworth T680, além dos nossos premiados modelos T800 e T700, permite-nos oferecer aos nossos clientes uma gama completa de caminhões, todos eles concebidos e adaptados às diferentes aplicações logísticas nos mercados da América do Norte e do Sul. A nossa nova cabine é complementada por uma cadeia cinemática integrada PACCAR, movida pelo motor PACCAR MX, com as novas transmissões PACCAR-by-Eaton e um conjunto aperfeiçoado de chassis e suspensões. Os veículos foram concebidos e testados para proporcionar o melhor conforto de condução da indústria, carga útil melhorada, excelente economia de combustível e o melhor custo de operação do mercado.”
Produtos premiados
“Os excelentes Kenworth T680 e Peterbilt Model 579 reforçarão as oportunidades de crescimento para as redes de concessionários Kenworth e Peterbilt, que totalizam cerca de 600 concessões nos Estados Unidos e Canadá,” disse Ron Armstrong, presidente da PACCAR. “As redes de concessionários irão beneficiar com a expansão das gamas de caminhões pesados Kenworth e Peterbilt concebidos para servir uma vasta gama de aplicações dos clientes.”
A ATD, American Truck Dealers, atribuiu os prêmios 2012 ATD Commercial Trucks of the Year ao Peterbilt Model 587 na categoria de serviço pesado e ao Peterbilt Model 210 na categoria de serviço médio. Esta foi a primeira vez que um fabricante de caminhões ganhou ambas as categorias no mesmo ano. O econômico Kenworth T700, equipado com o motor PACCAR MX foi eleito Heavy Duty Commercial Truck of the Year da ATD em 2011. A Peterbilt foi agraciada pelo J.D. Power and Associates 2011 Heavy Duty Truck Customer Satisfaction Studysm no segmento dos veículos utilitários (Vocational Truck Segment). A Kenworth, o prêmio de 2011 do J.D. Power and Associates Award for Highest in Customer Satisfaction for Heavy Duty Truck Dealer Service Study.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Lisa Kelly, a caminhoneira de Estradas Mortais, conta sua aventura pelos Andes


Estradas perigosas, caminhões sujos, viagens intermináveis e muitos riscos de morte. Diferente do que muitos podem estar pensando, o reality show Estradas Mortais não tem somente homens se aventurando nas rodovias do mundo. A caminhoneira Lisa Kelly também faz parte do grupo que se arriscou pela Cordilheira dos Andes na segunda temporada do programa.
Cabelos loiros impecáveis, um jeito tímido de desviar o olhar enquanto fala e a simpatia que deixa qualquer um à vontade. Lisa Kelly é a única mulher no meio dos caminhoneiros grandalhões do reality do The History Channel que volta à TV amanhã (dia 22/03 às 22h), mas conferimos pessoalmente que a caminhoneira americana é mais do que apenas um rosto (muito) bonito na série. Como ela mesmo disse “Eu sou um dos caras”.
Depois de sair do Alasca e ficar um mês na Bolívia e um mês no Peru, Lisa contou com exclusividade para a MONET o que a gente pode esperar da “estrada da morte”. Confira a entrevista abaixo:
Qual foi a situação mais perigosa pela qual você já passou?
Já tiveram muitas. Eu tenho uma história para cada lugar, mas uma que me vem à mente agora é desta temporada, na estrada da morte. O caminhão era muito grande para a estrada e as rodas traseiras estavam um pouco fora da pista. Então eu tive que ser muito rápida para não cair da estrada de uma altura de três a seis metros.
Desde que você começou a dirigir caminhões houve algum momento de dúvida, que você quase desistiu?
Sim, houve, porque foi realmente difícil eu decidir ir para a Bolívia, porque eu sabia que era a estrada mais perigosa. E eu vi como era na internet, e eu disse “Meu Deus, é uma loucura! Eu não consigo fazer isso”. Tive muita dificuldade em tomar a decisão de ir, e então eu falei “bem, em toda a minha carreira de caminhoneira eu não posso deixar de dirigir a estrada mais perigosa e que é simplesmente fantástica”. Até que eu cheguei lá e dirigi e foi “ok, isso é meio estúpido”. Eu venci o medo, porque eu não podia parar, eu estava ali, eu tinha que fazer aquilo.
O que você mais gosta de quando dirige caminhões em estradas perigosas?
Eu amo dirigir em geral. Eu acho que é apenas a minha necessidade de aprender. Gosto de aprender coisas novas. Se eu fizesse o mesmo caminho sempre eu ficaria tão entediada. Quando você passa pelas estradas perigosas, isso te mantém vivo. Quando você está tão perto da morte, ela te lembra como você está vivo.
Qual é a diferença entre dirigir pelo Alasca e dirigir aqui na América do Sul?
Tudo. Eu vivo no Alasca. Eu moro lá já faz uns 25 anos, e eu tenho dirigido por oito anos. Então dirigir no gelo para mim é normal. Eu tenho uma técnica. A estrada é larga, mas ainda é perigosa. Há ainda alguns trechos perigosos, mas depois que você vai para Índia, Peru e Bolívia, é como se o Alasca fosse brincadeira de criança. Mas aqui a cultura, a língua… Você não fala a língua, então você não consegue se comunicar. A cultura não é a americana, é fora da minha bolha, e os caminhões são completamente diferentes. É como aprender a dirigir novamente.
Como e por que você começou a dirigir caminhões?
Meio que se encaixa no meu estilo de vida. Eu gosto de motores e rodas e pneus. É como um relacionamento com a máquina. Minha família atua no campo da medicina e eu não queria fazer isso. E a primeira vez que eu sentei em um caminhão eu soube que era para mim. E se não fosse, eu teria que passar para outra coisa. Você nunca sabe o que você vai acabar gostando até experimentar.
Como você se sente sendo a única mulher no meio de um monte de homens?
Estou muito confortável em ser a única garota. Eu me dou realmente bem com os caras. Sendo a única mulher é como se estivesse em uma zona de conforto. Eu sou um dos caras. Eu não sou uma garota feminina. Eu amo ao ar livre, e eu adoro motores e caminhões e mecânica e reconstruir coisas, eu odeio fazer compras e eu odeio rosa. Então, sem coisas rosa no meu caminhão. (risos).
O que você diria para incentivar outras mulheres a começar a dirigir caminhões?
Depende se isso se adapta ao seu estilo de vida. A vida nos caminhões é meio difícil. Porque você fica longe de casa por muito tempo. Não é algo para alguém que tem filhos. Eu acho que você precisa estar lá para criar seus filhos e se você estiver na estrada você não está lá. É difícil ficar saudável também, porque você fica sentado muito tempo. Eu vi mulheres deixarem de conduzir caminhão porque elas ficaram com medo do tamanho do caminhão. Também é preciso ter um senso de aventura. Você pode fazer isso, se você realmente quer fazer isso. E você não tem que ser viril para dirigir um caminhão.
O que o público pode esperar desta nova temporada do programa?
Eu não quero entregar muito. Mas eu posso te dizer que eu tive uma ótima experiência fazendo o programa e foi muito divertido. E eu espero que os telespectadores gostem de assistir tanto quanto eu gostei de fazer. E um monte de gente me diz “Eu não consigo assistir, é tão assustador!”, e eu falo “Eu estava lá vivendo aquilo, você pode sentar por 40 minutos e assistir!”.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Novo Peterbilt 579 – O mais extenso e elaborado processo de desenvolvimento da Peterbilt


Forjado a partir do mais extenso e rigoroso processo de desenvolvimento de produto na história da empresa, a Peterbilt Motors Company revelou seu novo modelo 579 durante o Salão Mid-America Trucking em Louisville, Kentucky. Com todos as inovações de estilo marcante, desde a eficiência no consumo de combustível a um interior que até ao último detalhe facilita o conforto e a produtividade do operador, o 579 excede as necessidades dos frotistas e motoristas americanos.
“O novo Peterbilt 579 vai além de atender uma demanda de mercado para um veículo excepcional que satisfaça tanto as expectativas do caminhoneiro como do dono de frota”, disse Bill Kozek, Gerente Geral da Peterbilt  e Vice-Presidente da PACCAR. “O 579 integra a qualidade Peterbilt lendária e inovação, com uma plataforma de produto que oferece em todos os aspectos de produtividade do veículo, desempenho e segurança. De dimensões da cabine otimizados, um design de chassi reforçado, a amenização de direção e um sistema elétrico renovado – cada elemento de design do 579 foi analisado e projetado para proporcionar reais benefícios e soluções de negócios que superam as tendências do setor “.
Embora a aparência é inconfundivelmente Peterbilt, o 579 apresenta um novo estilo distintivo que vai muito mais profundo do que apenas a beleza exterior. De acordo com Landon Sproull, engenheiro-chefe da Peterbilt , o desempenho e a produtividade conduziram o processo de design. “Maximizar a economia de combustível era uma prioridade e que alcançou o melhor da sua classe com a eficiência aerodinâmica, através de Dinâmica dos Fluidos Computacional, e testes de túnel de vento subseqüente”, disse ele. “O processo de design de interiores 579 não foi menos exigente do que o exterior aerodinâmico,”  disse Sproull, “e os resultados são uma linha de pacotes de acabamento e versões que são incomparáveis ​​na indústria.”
A estrutura da cabine é um projeto novo que apresenta maior resistência e maior segurança. Com 2,1m de largura, a cabine de alumínio é forte, sólida e leve. Tanto a cabine e cama foram testados nos mais rigorosos e sofisticadas testes resistência e choques.
Estilo aerodinâmico diferenciado
A performance aerodinâmica foi melhorada através de pacotes modulares aéreos que atendam as designações da EPA’s SmartWay. Sproull disse que os pacotes aerodinâmicos são projetados para atender as necessidades dos clientes, otimizados com carenagens de comprimento variável no chassis, leito extensível e saliências de borracha, sob a cabine e sob as carenagens.
O pára-choque é um projeto de três peças individuais que podem ser substituídos se estiverem danificados, melhorando a facilidade de manutenção e reduzindo custos. O pára-choque está disponível com um acabamento moldado na cor que elimina problemas se for arranhado ou danificado e um acabamento pintado que é durável e pode ser combinado com qualquer cor.
O capô também tem um projeto de três peças que é leve, durável e de fácil manutenção. Possui um sistema de assistência mais eficiente para inclinação que reduz esforço para apenas 25 quilos. Incorporadas ao sistema de suporte do capô vão suportes extras que recebem a energia direta de impactos, protegendo o sistema de  refrigeração no caso de certos tipos de acidentes – como o impacto com um animal – que minimiza danos e permitem ao motorista conduzir o caminhão para um local seguro para reparos.
“Estas melhorias completaram os elementos de estilo de assinatura Peterbilt, além do novo enfeite de capô e com um padrão de grade com malha oval”, disse Sproull.
Interiores novos para produtividade e conforto
“Centenas de motoristas foram consultados durante a pesquisa e planejamento para garantir a nova cabine e projetos do habitáculo, para conhecer todas as necessidades de espaço, conforto, produtividade e eficiência”, disse Landon Sproull. “O ambiente operacional é projetado em torno do motorista e quando é hora de descansar e relaxar, a área de sono é carregada com luxos práticos, incluindo amplo local para armazenamento e um centro de entretenimento integrado que pode acomodar uma televisão tela plana de 22 polegadas”.
Sproull disse que dois níveis de acabamento da cabine estão disponíveis para o 579 – o Platinum, um interior luxuoso e elegante, com destaques em madeira por toda a cabine e dormitório, e o Prestige, um equilíbrio ideal entre conforto e funcionalidade. Ambos estão disponíveis em cores camurça escura e cinza titanium, com opcionais de acentos cor de vinho, no modelo Platinum.
O painel é construído a partir de um material macio, durável e tem uma bandeja integrada para armazenamento conveniente de itens utilizados com frequência.  O interior do nível Platinum inclui uma superfície de trabalho do lado do passageiro acima da porta-luva para a papelada e outras tarefas.
O painel de instrumentos principal tem medidores de fácil leitura que são completamente visíveis através do volante, uma tela de cinco polegadas para exibição de informações ao motorista oferece um novo indicador de RPM para ajudar os motoristas a maximizar economia de combustível e a capacidade de exibir indicadores virtuais. A área de exibição secundária pode acomodar seis manómetros opcionais ou o  Peterbilt’s SmartNav.
A coluna de direção padrão pode ser ajustada simultaneamente para ambos inclinação lateral e vertical através de uma alavanca de fácil utilização montada na coluna. Dois volantes estão disponíveis: um de 18 polegadas, quatro raios, mais simples para o modelos padrão e o Premium em couro com controle de áudio integrado e botões de controle de cruzeiro.
Novos assentos Peterbilt Evolution são o complemento ideal para viagens tranquilas e confortáveis. “Estes novos bancos tem um equilíbrio perfeito entre conforto e sustentação”, disse Sproull. “Eles têm uma almofada de largura boa, com ótima densidade de espuma e fornecem apoio lombar excepcional.” O assento ST Evolution é padrão e pode ser atualizado com elementos de aquecimento opcionais ou as características Evolution LX com duas tipos de apoio lombar ajustável, reforço lateral, suspensão e amortecimento ajustável, aquecimento e opções de ventilação, uma opção de rotação e bolsas de armazenamento adicionais.
Menos energia e vida mais longa são duas características do sistema de iluminação de todos os LED’s do interior que foram estrategicamente colocadas em toda a cabine e dormitório, reduzindo a fadiga e proporcionando uma sensação atualizada, contemporânea. Tanto a cabina e cama são aquecidos e arrefecidos pelo sistema automático da empresa de climatização que mantém desempenho consistente, a HVAC.
Reconhecendo que o ambiente de descanso para um motorista é tão importante para a produtividade global como o ambiente operacional, a cama teve um projeto único, “é um projeto amplo que começa com a entrada grande entre o cabine e o leito que tem o espaço e acessibilidade que se espera de um leito integrado. No entanto, como parte da família Unibilt, é totalmente desmontável para melhor valor de revenda e maior versatilidade nas operações de segunda e terceira-vida “, disse Sproull.
“No final do dia, o motorista pode relaxar e rejuvenescer com o máximo de conforto e tranquilidades de seu caminhão”, disse Sproull.
A máxima visibilidade foi conseguida através de um pára-brisa panorâmico que também mais grosso do que os projetos anteriores para melhor isolamento acústico e resistência a choques. O pára-brisa também melhora a aerodinâmica através de encapsulamento integrados durante o processo de montagem para um ajuste superior e acabamento e uma selagem durável do habitáculo. Se ele precisa ser substituído, pontos integrados na estrutura da cabine facilitam os reparos no campo ou nas lojas.
O design da cabine na coluna A é de 20% mais estreito do que modelos concorrentes, melhorando ainda mais a visibilidade sem sacrificar a resistência. As portas são projetos recentes com uma durável estrutura dupla de alumínio que reduz o peso. Construído para resistir a condições adversas, o novo sistema de dobradiças escondidas requerem pouco esforço para fechar as portas e proporciona uma vedação hermética para reduzir o ruído do vento.
O sistema de iluminação dos faróis produz visibilidade superior na estrada, reduzindo a fadiga do motorista. Faróis halogêneos emitem boa quantidade de luz para nevoeiro. As luzes de circulação diurna maximizam a vida útil do farol e melhoram a segurança.
Os novos espelhos melhoram tanto a aerodinâmica quanto a visibilidade. Entre as características dos espelhos, pode-se citar os braços de alumínio fundido na base, grandes superfícies reflexivas e integradas a espelhos convexos, com elementos de aquecimento padrão para desembaçamento, regulagem elétrica opcional e uma forma de gestão do fluxo de ar, que praticamente elimina o acúmulo de detritos, de nebulização e ruído do vento. Melhorias de manutenção novas incluem sistema que dispensa ferramentas para uma eventual substituição de vidros com um conector elétrico.
Melhorias do sistema elétricos
Ao redesenhar o sistema elétrico do 579, Sproull disse que o objetivo era criar uma arquitetura robusta para enfrentar todas as adversidades. “A integridade do sistema elétrico foi um dos principais focos durante o desenvolvimento do 579,” disse Sproull. “O resultado é um sistema totalmente novo que inclui uma proteção inovadora e elementos de roteamento”.
Outras melhorias do sistema elétrico incluem coberturas inclinadas que reduzem a tensão nos conectores e fornecem proteção adicional para as conexões e as calhas de roteamento. Sproull disse que as conexões elétricas da cabine para entrada de ar, filtro de entrada de ar-condicionado, portas de serviço e filtros de ar são montados no painel frontal do caminhão para acesso fácil.
Design de chassis otimizados
A espinha dorsal do modelo 579 é um projeto novo chassi que é leve, forte e incorpora excepcional manobrabilidade. “O raio de giro e as características de direção proporcionam operacionalidade e desempenho superiores”, disse Sproull.
Mesmo que o peso do chassis é reduzida, a sua rigidez foi aumentado de 10 a 15% para melhorar direção e reduzir o ruído na cabine. Novos sistemas de ar para freios e linhas de combustível aumentam a facilidade de manutenção e reduzir os tempos de reparos.
“O modelo 579 tem um lugar seguro na linha lendária de veículos Peterbilt”, disse Kozek. “É um veículo multi-plataforma que vai recorrer para o lado da paixão e da sensibilidade de uma ampla gama de clientes em diversas aplicações e segmentos de mercado.”

quarta-feira, 21 de março de 2012

Projeto que substitui diesel fóssil por diesel de cana em ônibus terá resultados divulgados na Rio+20


A Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) divulgará na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho, os resultados preliminares do projeto Diesel de Cana – Rumo a 2016, que usa tecnologia sustentável desenvolvida pela empresa Amyris Brasil.
Lançado em julho do ano passado, durante o 1º Seminário de Tecnologias Sustentáveis no Transporte, no Rio, o projeto foi iniciado na prática em janeiro deste ano, com testes relativos à adição, ao diesel fóssil, de 30% de diesel obtido a partir da cana-de-açúcar. Os testes são feitos em 20 ônibus, que já estão rodando nas ruas da capital fluminense. A ideia é elevar esse número para 30 ônibus este ano, disse ontem (18) o gerente da Fetranspor, Guilherme Wilson.
As avaliações iniciais do projeto serão feitas até a Rio+20 por pesquisadores da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ). “Tem análise de combustível, de quilometragem, de consumo, de manutenção, de percepção de performance, de emissões. Tudo isso está sendo olhado”, disse Wilson. Ele enfatizou que os resultados parciais só vão estar prontos na Rio+20. “Faltam três meses ainda”, lembrou.
O gerente da Fetranspor não tem dúvidas, entretanto, de que o projeto trará melhorias para o meio ambiente. A perspectiva é diminuir a emissão de gases de efeito estufa até 90%, porque o combustível é feito a partir de biomassa renovável, no caso a cana-de-açúcar. Os testes determinarão também se haverá redução de custos para as empresas de ônibus. “Os impactos estão sendo medidos”, declarou o gerente da Fetranspor.
A utilização do diesel de cana não implicará em alteração mecânica nos motores dos ônibus, o que elimina a necessidade de investimentos adicionais para fazer a substituição do diesel fóssil.