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sábado, 26 de novembro de 2011

Navios podem ajudar a diminuir emissões de CO2 com economia de energia

Segundo estudo da OMI – Organização Marítima Internacional, até 2020, estima-se uma redução de mais de 150 milhões de toneladas anuais de CO2, o que pode mais que dobrar até 2030.
As Nações Unidas informaram que medidas de eficiência energética, aplicadas pela indústria naval, podem levar a uma grande redução dos níveis de emissões de CO2, o gás que causa o efeito estufa. Segundo um estudo da Organização Marítima Internacional, OMI, até 2030, o mundo pode eliminar 330 milhões de toneladas de dióxido de carbono. E pouco menos da metade deste valor já deve ser alcançada daqui a oito anos.
As medidas de combate são mandatórias para os que operam navios em todo o mundo. De acordo com a OMI, mais de 90% do transporte comercial é feito através deste tipo de embarcação. A pesquisa Avaliação de Medidas de Eficiência Energética para o Transporte Internacional de Navios foi lançada, nesta segunda-feira, poucos dias antes da Conferência da ONU sobre Mudança Climática, em Durban, na África do Sul.
O novo regulamento sugere que cada navio tenha um plano de gerenciamento de eficiência energética. Pelas regras da OMI, as medidas para economizar combustível serão aplicadas a todos os navios com mais de 400 toneladas. O regulamento entra em vigor em 1º de janeiro de 2013.
A Unesco anunciou, em Paris, o lançamento de um atlas com imagens satélites de patrimônios mundiais sob risco. Batizado de From Space to Place, do Espaço ao Espaço, numa tradução livre, o atlas mapeia locais afetados por desastres naturais, poluição, conflitos armados e turismo em massa. De acordo com a Unesco, nos últimos anos, as imagens satélites estão se tornando, cada vez mais, importantes para a administração de patrimônios mundiais.
Um dos maiores problemas são os danos causados pela mudança climática. Através do atlas, os especialistas também podem acompanhar a evolução de habitats de vida selvagem e atividades agrícolas. Para viabilizar o mapa, a Unesco fez parcerias com a Nasa e com a Agência Espacial Europeia, além de organizações na França e na Alemanha. O atlas foi produzido pela Pesquisa Geológica dos Estados Unidos.

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